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O início da missão de Kardec

A Caminho da Luz

Em 3 de outubro, na cidade de Lyon (França), nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, que desde muito jovem demonstrou uma vontade de estudar, aprender e ensinar, ao mesmo tempo em que se aplicava em seguir sua consciência, buscando desenvolver suas virtudes e o amor ao próximo.  

Segundo a obra A Missão de Kardec, de Carlos Imbassahy, ele era um espírito evoluído, perfeitamente aparelhado para desempenhar sua missão, uma vez que o Espiritismo não lhe veio trazer a transformação subida do caráter e, sim, o encontrou formado, apenas o lapidando.  

Professor Hyppolite travou o primeiro contato com os Espíritos, quando tinha mais de cinquenta anos, por insistência de amigos e pessoas próximas, que o convidavam a conhecer as mesas girantes (fenômeno mediúnico comum à época). Cético, decidiu conferir o que se passava nessas reuniões, e, de acordo com o livro Obras Póstumas, “um dos primeiros resultados que colhi das minhas observações foi que os Espíritos, nada mais sendo do que as almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria, nem a ciência integral; que o saber de que dispunham se circunscrevia ao grau, que haviam alcançado, de adiantamento, e que a opinião deles só tinha o valor de uma opinião pessoal”.  

Desse modo, esta verdade foi fundamental para preservá-lo da ideia de que os espíritos são infalíveis, seguindo pelo caminho da ciência, por meio do método experimental: observação cuidadosa, comparação, dedução de consequências, busca das causas através dos efeitos, utilizando o encadeamento lógico dos fatos e não admitindo por válida uma explicação. Além disso, em hipótese alguma, ele formulava teorias preconcebidas.  

Outra percepção desse missionário foi que o fato de os Espíritos se comunicarem comprovava a existência de um mundo invisível habitado por ele. E, por meio dessas mensagens, o professor Hyppolite poderia conhecer o estado desse mundo, assim como seu funcionamento e seus costumes, para posteriormente divulgar às pessoas.

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“A atitude é oração. E, pela atitude, mostramos a qualidade dos nossos desejos.”

(Emmanuel, do livro: Roteiro)